Hello... Is there anybody in there? - Russo e Ozy

por **ADM.Guim** Sáb Nov 10, 2012 4:51 pm

Nome da Aventura: Hello... Is there anybody in there?
Participantes da Aventura: Miguel Russo e Sophia Everdeen
Objetivos: Miguel: Achar uma grande quantidade de tabaco; encontrar uma arma calibre 12; encontrar um abrigo e mantimentos. Sophia: encontrar um revólver ou arco com flechas; encontrar um abrigo e mantimentos.
Links das Fichas Aprovadas dos Participantes: [Apenas Administradores podem visualizar links]

Narrador: eu
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por **Ozystriker** Dom Nov 11, 2012 7:25 am

Um raio de luz finalmente conseguia se "esquivar" da cortina e acertava em cheio a minha cara. Não demorou muito para que acordasse incomodada com toda essa luz na cara e com uma expressão das piores ressacas que o mundo já presenciou. Olhava rapidamente para o relógio-despertador que ficava do lado da cama em cima de um criado mudo e via que já eram exatamente 12:27 da tarde.

[Eu] Que droga... Não vou ter tempo pra fazer nada pra comer, vou é sair pra comer no restaurante aqui da frente, espero que ele não tenha sido fechado também...

Aliás, mesmo que quisesse, não havia muita comida dentro de casa. Quando meus pais viajavam, a vida sozinha era sempre assim: Pouca comida, muita roupa suja, casa meio bagunçada e muita louça para lavar. Ia no banheiro já com uma camisa não suja e uma calça jeans que estava na sacada do apartamento para pegar um vento no varal e ia em direção ao banheiro ter o seu momento de mulher.

No meio do banho, já aproveitava para escovar os dentes e fazer o número um se sentisse necessidade, pois desde que entrei para o escoteiro, comecei a me importar muito com o meio ambiente.

[Eu] (Espero que ninguém nunca descubra isso hehehe.... Sou uma menina nojenta... )

Após sair do banho e cuidar do cabelo, colocava um batom meio rosa claro e já ia na máquina de lavar roupas colocar o seu pijama para lavar. Sem demorar muito, dava uma olhada no meu relógio e constatava que eram 13:18 e então batia a porta atrás de mim e em seguida me dirigia para o restaurante em que meu pai costumava a comer também. Descendo para o térreo, não encontrava ninguém novamente, como aconteceu dois dias atrás após chegar da viagem do escoteiro, o que me fez ficar um pouco mais confusa com o que estava acontecendo.

Spoiler:

por **GM.Russo** Dom Nov 11, 2012 4:02 pm

O despertador ao lado de minha cama iniciou sua sineta ensurdecedora mais uma vez. Abri meus olhos mas não quis me levantar, apenas permaneci deitado e vi que horas eram. Cinco horas da manhã. É rotina de um militar acordar cedo todos os dias, tornando-se com um tempo um hábito, mas desta vez não me importei. Muita coisa passava pela minha cabeça, não queria me levantar... Meus problemas eram dissolvidos em minha mente como açúcar na água enquanto dormia. Com uma porrada o despertador se silenciou, e eu voltei ao meu sono profundo.

Uma luz forte arde meus olhos, ofuscando por completo minha visão em seguida. O Sol já estava alto, e entrava pela janela indo diretamente em meu rosto. Uma coisa era certa, eu dormi demais. Com um pulo, levanto de minha cama, sentindo-me culpado por ter perdido toda a minha manhã dormindo. Imediatamente fui ao banheiro e joguei água bem gelada no rosto, despertando-me. Em seguida iniciei uma série de aquecimentos matinais, no caso vespertinos. Uma série de polichinelos, alongamentos e flexões foi julgada como suficiente para mim, parando e logo após, com o rosto umedecido pelo suor, tomando um banho.

Não havia nenhuma comida em casa, o que era um problema. Meu estômago clamava por alimento após 13 horas sem alimentação adequada. Peguei encima da mesa minha carteira e fui até o restaurante a algumas quadras dali para almoçar, colocando um cigarro na boca antes.

OFF: Pressa, dsclp.

por **ADM.Guim** Qua Nov 14, 2012 8:58 pm

De lugares diferentes mas com um destino em comum, Miguel e Sophia saem pelas ruas de São Luís. Os dois, inocentemente, procuravam comida num famoso restaurante da região. Eles ainda não sabiam do que tinha começado. O fim.

Ambos estranharam as ruas vazias e um estranho cheiro trazido pelo vento. Mas mesmo assim, tiveram primeiros contatos diferentes: Sofia vira a esquina de um quarteirão e dá de cara com um acidente de carro em dominó. Uns cinco carros batidos uns nos outros, num prédio e num poste praticamente bloqueavam a rua para outros veículos. Mas o estranho é que não havia nenhum, nem ninguém. Só... os corpos. Algumas pessoas estavam jogadas do lado de fora dos carros. Todas feridas e de olhos fechados. O que era aquilo?!

Já Miguel, também ao virar uma esquina, encontra um homem sentado no meio fio, com a roupa ensanguentada e segurando o braço. Sua expressão contava com olhos arregalados e uma boca nervosa. Ele observa o rapaz de longe e rapidamente sua expressão se muda, passando para completa surpresa.

- Vá... Vá embora!

por **Ozystriker** Qui Nov 15, 2012 8:56 am

[Eu] (Hum... cadê aquele senhor que eu sempre encontrava no ponto de ônibus? Ou aquela senhora com seu bebê fofinho que sempre que me via começava a rir? ...)

Enquanto me indagava sobre certas coisas que na verdade não eram de muita importância para mim e continuava a caminhar em direção ao restaurante, começava a sentir um cheiro que não era comum no meu dia a dia. Após uns segundos tentando decifrar, percebo que o cheiro parecia com o de fumaça e até um pouco do inconfundível e desagradável cheiro de pneu queimado.

Era comum queimarem algumas plantas que cobriam alguns terrenos baldios como forma mais fácil de limpeza para construções, mas nunca tinha visto alguém queimar pneus juntos com isso. Além disso, Sophia começava a sentir um certo desconforto também por causa da falta de pessoas que tinham na rua.

[Eu] (Será que hoje é algum feriado? Sou péssima com datas... mas acho que não é nenhum feriado não... Será... que estão... FAZENDO UMA REBELIÃO? Isso explicaria o cheiro de pneu queimado... Então... ANARQUIA!!! MORRA SARNEY, MORRA! )

Começava a dar uma pequena corridinha para ver o que estava acontecendo. No fundo não acreditava no que eu mesmo estava pensando, é claro. Aquilo era só um devaneio. Ao virar a rua da esquina, me deparava com uma cena que não estava preparada. Vários carros amassados e batidos no meio da pista. As marcas de pneus no chão, provavelmente por causa das brecadas brutas, me tiravam a dúvida do cheiro de pneu queimado.

Apenas por alguns minutos, um pouco de medo e adrenalina tomavam conta de mim mas logo depois meu instinto de escoteira acabava falando mais alto. Ia com cuidado para perto do acidente e tentava encontrar alguma coisa. Olhava para as pessoas do acidente procurando algum que demonstrasse sinal de vida tentando me manter calma com os possíveis corpos mutilados ou grande quantidade de sangue que encontrasse.

[Eu] Tem alguém acordado ai? Se não conseguirem falar, tentem piscar.

Dava uma rápida olhada para os lados tentando achar alguém que pudesse me ajudar a socorrer as pessoas. Mesmo com alguns conhecimentos de primeiros socorros, nunca havia me deparado com um acidente de carros, ainda mais um grande como o que estava vendo, que não é muito comum em São Luís. Me aproximava com cuidado das pessoas que me respondessem e tentava-lhes perguntar o que havia ocorrido.

por **GM.Russo** Qui Nov 15, 2012 5:41 pm

Minha cabeça começava a latejar fortemente enquanto caminhava pelas ruas, agora mais desertas. A região onde morava era uma das menos habitadas da cidade, mas o número de pessoas que encontrei nas ruas era quase nulo... De qualquer maneira, aquilo não me intrigava verdadeiramente. O que incomodava era este cheiro desagradável que o vento trazia. Parecia que estavam queimando alguma coisa, mas não conseguia identificar exatamente o quê. Procurando ignorar, continuei minha caminhada em direção ao restaurante.

"Depois de comer, melhor ver o que está acontecendo. Não é comum as ruas estarem desertas desta maneira, e este cheiro... O que diabos é este cheiro? Aaaaah, foda-se! Estou com fome demais pra pensar, depois eu me preocupo", pensei enquanto jogava meu cigarro no chão e pisava fortemente, expirando a fumaça lentamente para cima.

Virei uma esquina, já ligeiramente próximo do restaurante, e avistei um mendigo no meio-fio. Planejava atravessar a rua para evitar ignorar sua súplica incessante por dinheiro e sua benevolente vontade de que eu "ficasse com Deus" caso não o lhe pagasse. Sempre achei que isso significava um "morra, filho de uma quenga gliteriniosa! Morra e vá pro céu pra Jesus te botar na fogueira santa", mas tentava tirar isso da cabeça. Até porque isso levaria muitos políticos para o céu caso fosse verdade.

Mas eis que, quando me preparava para atravessar a rua, dando uma última olhada, percebi que se tratava de um velho senhor, muito machucado. Sua roupa estava ensanguentada a níveis alarmantes, e sua expressão facial demonstrava preocupação, surpresa... E medo. Muito medo. O velho senhor me avistou enquanto eu corria em sua direção para prestar os primeiros-socorros.

- Vá... Vá embora!

- Fique calmo, senhor! Eu vou lhe ajudar e chamar por socorro! -
Foi o que disse ao velho, enquanto tirava meu casaco e o amarrava fortemente na ferida a fim de estancá-la. Pego do bolso da calça o meu celular, um Samsung Galaxy SIII zerado, que comprei há alguns dias junto com um Playstation 3, o Black Ops 2 Care Package Edition, uma televisão Sony da mais recente e inovadora que tinha com 60 polegadas e um Home Theater HD Deluxe, também da Sony. Após pegar meu celular (Samsung Galaxy SIII zerado) liguei imediatamente para 192 no seu teclado Touch Screen de altíssima qualidade, a fim de chamar uma ambulância para ajudar o velho senhor!

- Fique calmo, senhor! Estou chamando por ajuda... Olhe nos meus olhos e respire fundo, mantendo a calma! Diga-me o que aconteceu aqui. -

por **ADM.Guim** Sex Nov 16, 2012 10:22 pm

Russo

Miguel ~~apelão~~ rapidamente puxa seu celular e liga para a emergência. Depois de muitos "tu"s, uma voz apressada atende.

- Alô! Não podemos mandar ambulâncias! Venha para o hospital se precisar de algo e... AAAHH! - a chamada caiu.

Quando Russo se aproximou para fazer os primeiros socorros no velho, ele empurrou o rapaz com um olhar assustado no rosto. Ele arregaça a manga e mostra o machucado para o rapaz: seu braço estava marcado por uma mordida... e não era uma mordida animal, era uma mordida humana! - Estou perdido... fui mordido. Cuidado para não acabar como eu... ou você não sabe? Foi tudo tão rápido... cof, cof! - Ele começa a tossir sangue. Seus olhos piscam, cada vez demorando mais a abrir novamente. Até que ele desmaia. O que estava acontecendo com aquele homem? Miguel iria deixá-lo ali ou iria para o hospital?

Ozy

Poucas pessoas respondiam a Sophia. A moça se abaixa para ajudar uma mulher que aparentemente estava bem, só tinha ferimentos leves (apesar de muitos). Enquanto a ajudava a sair das ferragens, ouvia-a falando do acidente.

- Foi muito rápido... começamos a ouvir sobre casos estranhos nos hospitais da cidade quando uma pessoa muito estranha apareceu na frente do carro! Pra não a atropelarmos, meu marido desviou o carro e foi um efeito dominó... Marcos? Marcos?! Meu Deus, não... - ela começou a chorar, olhando para o corpo interte a seu lado. Enquanto isso, uma pessoa próxima às duas, um outro homem antes imóvel começa a se remexer, gemendo. Ele se levanta parcialmente e começa a se arrastar para perto das duas. Seus olhos... estavam completamente vazios. E ele tinha um ferimento mortal no peito. Como podia estar se mexendo?!

por **Ozystriker** Dom Nov 18, 2012 8:43 pm

Ouvia atentamente para o que a moça que eu ia ajudar falava. Enquanto ouvia seu relato, puxava um pouco a manga da minha camisa para cobrir minha mão e então usava ela para retirar o excesso de sangue que estava no corpo dela. Isso me ajudaria a ver melhor suas feridas. Fazia isso lentamente, e após ver, ficava aliviada em saber que eram apenas feridas leves.

Ao ouvir ela começar a falar sobre seu marido, sinto um pequeno aperto no meu coração ao ver que ela se desesperava ao ver um corpo ao seu lado. Só por olhar, eu já suspeitava de que ele estava morto, mas mesmo assim tentava reconfortar a senhora mesmo que precisasse mentir para ela.

[Eu] Como é mesmo o seu nome senhora? Calma, você precisa manter a calma. Não podemos concluir coisas com muita pressa, precisamos chamar a ambulância para que eles possam ver se tem alguma coisa com ele. Por acaso você poderia ligar para eles? Esqueci meu Galaxy SIII com capinha do squirtle em cima da mesinha do lado do meu computador feito pela nasa.

Tentava manter ela preocupada com alguma outra coisa e enquanto ela ligava, me virava para ver se mais alguém poderia precisar de alguma coisa. Levo um susto ao ver que um homem se levantava no meio daquela confusão toda, ainda mais quando noto que havia um grande ferimento no seu peito.

[Eu] (O-oque é isso? Esse homem perdeu já muito sangue... c-como ele consegue se levantar assim? É impressão minha ou eu estou conseguindo ver suas....suas... vííísceras?!)

Seus movimentos meio retardados somados com sua expressão vazia de dar medo fazia com que eu involuntariamente recuasse um pouco. Não sabia o que fazer com um ferimento daquele jeito e além disso, ele parecia estar muito estranho.

[Eu] Senhor? Senhor, eu preciso que você fique deitado! Você não pode ficar fazendo esforços com um ferimento desses... Senhor? ... Senhora, se afaste dele, ele pode não estar muito consciente de suas faculdades mentais...

Falava isso já virada para a mulher enquanto recuava com um pouco de medo por causa da situação.

por **GM.Russo** Ter Nov 20, 2012 10:19 am

O desespero toma conta de minha mente confusa. Todos sabem que, no Brasil, o sistema público de saúde é vergonhosamente decadente, mas chegar ao ponto de mandar um paciente ir para o hospital por conta própria? Não... Alguma coisa estava acontecendo. E a pessoa que atendeu o telefone, deu um grito ensurdecedor no final, mas por quê? O que aconteceu? O que está acontecendo? Sem tempo para criar respostas a estas indagações em minha mente, pergunto ao senhor deitado no chão, tentando manter o controle e passar confiança.

- Senhor, o que aconteceu aqui? Onde o senhor se machucou? Como assim posso ficar... como o senhor? -

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